11 de março de 2013

Um poema de verdade - Uma trabalhadora diferente!

Dessa vez eu fiz um poema "de verdade" por que agora ele não foi feito com uma estrofe só! Eu estava meio sem ideia para rimas quando eu fui faze-lo mas acho que da pro gasto... O fiz no dia 29/12/11. é...  faz um tempinho...


              Uma trabalhadora diferente                 

Presto meus serviços a mulheres e homens,
Não preciso nem de seus telefones.
Faço o melhor que posso para todos,
Mas sou querida por poucos.

Mesmo não sendo querida
Todos me ligam
Somente para saber a hora que eu vou chegar
Mas eu não atendo as ligações
Porque eu não tenho telefone
Muito menos Smartphone


Meu trabalho é uma obrigação
Eu cobro sem perdão

Todos os dias estou em vários lugares ao mesmo tempo,
Vendo várias pessoas chorarem aos meus pés.

Eu simplesmente não sou cobradora,
Nem sou de nenhuma operadora,
Não sou professora, Nem sou militar
Afinal, só sei cantar o hino do azar.

Eu levo todos comigo
Mas nenhum é meu amigo
Dizem que eu sou cruel
Mas eu vivo nas portas do céu.

Ninguém me entende
Mas isso não me surpreende
Eu sou difícil de se aceitar
Mas pior será para aquele que me recusar

Meu nome poucos sabem qual é
Sempre que eu o falo poucos ficam de pé
Todos se ajoelham diante de mim
e dizem que não querem seu fim.

Meu nome é de acordo com a minha profissão
Afinal, só nasci para isso, então...
Prazer, morte...
E você?

Comentários sobre o texto:
Nesse texto eu acho que eu estava realmente sem ideias em algumas das rimas, tanto é que eu só conseguia me lembrar de palavras como telefone, Smartphone, celular ou algo do tipo...
Mas, em compensação,  eu achei que outras rimas ficaram realmente muito legais, dando pra morte a imagem de um ser que só cumpre suas obrigações e que por esse trabalho é levada como um ser das trevas, odiada por muitos, não que ela não seja, mas eu acabei ficando com pena... Que era exatamente a imagem que eu queria passar sobre ela!
Fiquei um pouco triste por não ter tido ideias para a ultima rima, já que no final, eu sempre gosto de caprichar e deixar a estrofe com muita enfase, mas, dessa vez não deu ... Eu supero.

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