26 de abril de 2013

Sombras diferentes!

Oie gente! Fiz um novo desenho, confiram ai:

Eu gostei bastante deste meu desenho. Fiz um tipo diferente de sombra que acho que só é notável ao vivo, em que eu sombreei o lado direito do rosto e do outro lado deixei uma faixa branca demonstrando a luminosidade, este efeito é mais notável na boca. Achei que a personagem ficou mais nova do que eu desejava, mas gostei bastante! O que acharam?

Ressureiçao!

Olá! Eu fiz um novo texto, meio estranho. . . Chega a lembrar "o tudo, nada", mas não fala sobre a mesma coisa. 
Saber sobre o que ele fala depende de cada um que esta lendo o texto. Para alguns ele vai estar falando da inquietude do ser humano, para outros,vai estar falando de ressuireiçao e outros vão pensar que ele é só uma loucura sem sentido, assim como a vida.
Eu estava sem criatividade pro titulo e acabei colocando vidas. . . Mas não é na verdade o titulo que passa a mensagem do texto.


Vidas
Era mais que um problema, era uma alma perdida, abandonada, recusada, defeituosa, problemática. Vagava em busca de alo para lhe salvar. Estava proibida de ter essência. Somente um ser novo, adormecido e puro lhe retiraria deste mundo perigoso. Seria como mudar de realidade, uma passagem para a liberdade.
Fora criada para obedecer ao sistema, porem havia sido presa por não cumprir com seu dever. Ele vos dizia “Sejam todos iguais”, mas ela não conseguia escutar. Não fazia propositalmente. Sofria, não só por ser perseguida e destruída aos poucos, mas sim por ser simplesmente diferente. Apesar de problemática, era esperta. Fugiu.
Paralelamente, em outra realidade, aquela outra que em perigo não estava, por própria curiosidade e aventura, aderiu ao sistema. Foi por que quis. Fora avisada, mas não  se importou. Estava cansada e mais queria conhecer. Perdeu a vida. Agora não existia mais para si, mas para ele, o sistema.
O corpo fora limpo. A alma expulsa do comando e guardada em um canto fechado da mente. Era um bom corpo, merecia ser reutilizado por outra alma. Com isso, a ponte entre os dois mundos se gerou. Aquela que fugia incansavelmente finalmente pode descansar em novo corpo. Todas as memorias e conhecimentos sobre a realidade das duas almas foram apagadas. Agora eram uma só. Tornaram-se diferente do que eram antes. Diferente de tudo, igual a todos do sistema.
Ainda sim, aquela nova alma era diferente. Era curiosa, especial. A ensinaram sobre aquele universo novo e quando se cansou dele, passou a querer sentir novas realidades e partir para outros mundos que ela sabia que existia.
Eu quero ir, mas o sistema não pode saber!
Tem certeza que existe? É perigoso.
Ele me contou!
Proferiu a senha da liberdade que Ele a havia contado. Ele era outro desgarrado e a conduziu para longe, para onde ainda não tinha ido antes.
Em nova realidade, as luzes da mente se acenderam e nova vida recebeu, outro sistema aderiu e  tudo aquilo pelo qual havia aprendido e acreditado se perdeu na viagem. Agora era outra alma, outra vida e novamente retornou a aprender coisas novas para perder logo.
Adquiriu conhecimentos que lhe durariam para sempre. Cresceu, mudou, o sistema acabou irritando e dele voltou a fugir. Procurou outro Salvador e para outra vida partiu.


Comentários sobre o texto:

A unica coisa que eu acho que ficou meio vazia e que se vale a pena comentar é quem é "Ele", que a personagem comenta na sua segunda fala no texto. Ele na verdade é um tipo de "salvador", um cara muito sábio, tipo um ancião,  um cara vivido.   
No ultimo paragrafo, que  representa a repetição de tudo que se havia acontecido, eu cito que ela procurou "outro Salvador", isso da a entender que Ele era tipo isso.
Outra coisa para explicar quem é Ele, é que em todas as vezes que eu o cito, coloco seu pronome começado com letra maiúscula, para respeita-lo por ser importante.
Mas e ai? Gostaram?

21 de abril de 2013

Novo desenho, concorrência e reticencias!

Olá gente! se lembram do "melhor desenho que eu já fiz em toda a minha vida"?

Esse aqui:





Pois é! Ele não perdeu seu posto, mas agora não é mais o único melhor. Ele ainda é muito bonito por ser completo tem a mascara, o rosto, a posição . . . Só o olhar já diz muita coisa. Mas agora, em questão de nível do desenvolvimento de rosto ele tem um concorrente. Esse aqui:

Esse desenho foi uma tentativa de me desenhar, claro que não ficou perfeito, não se parece muito  comigo, mas lembra perfeitamente uma foto de uma pessoa. Não desenhei a iris justamente pelo objetivo de simbolizar uma foto. tem umas manchinhas nos cantos da boca, elas, na verdade não são borrados de lápis  e sim um rasgado no papel, por que ele era muito fino. O que vocês acharam?





















Uma observação sobre outro assunto: Toda vez que vocês verem "..." na verdade não é um traço, mas sim reticencias (3 pontinhos), eles ficam muitos juntos por causa fonte, então eu sempre vou tentar escreve-los com um espaço no meio ". . ." para não confundir vocês,  mas caso vejam um tracinho pequeno encontrado na parte de baixo da linha, já estão avisados.

18 de abril de 2013

Texto para suicidas!

Antes de postar o texto, alguns avisos:

1- Se você estiver em depressão, não leia este texto!


2- Se você não estiver em depressão, mas tem duvidas se a vida tem algum sentido e pensa em se matar caso ela não tenha um, não leia este texto!


3- Se você tiver duvidas se a vida tem um sentido, acha ela muito ruim e esta em depressão, não leia este texto!


4- Se você esta em depressão mas é curioso e vai ler este texto, não se mate depois!


5- Se você for um parente meu ou amigo e vai ler esse texto, saiba que o personagem não sou eu e essa é uma história fictícia que não é baseada em fatos reais! O mesmo vale para qualquer pessoa anonima que se preocupe comigo depois de ler esse texto.


 Agora que esta ciente dos avisos, o texto:



Eu não quero morrer
Quem nunca pensou no dia da sua morte? Parece uma coisa tão estranha. . . Eu vejo alguns morrerem e parece que nunca vai acontecer comigo, mas sim com todos a minha volta. É difícil de acreditar, parece uma mentira, uma lenda, mas não é.
A morte tem uma única face: a face boa! Vou explicar por que! Na face boa da morte, pode-se ver que ela aparece como uma salvadora, uma divisora de águas, que separa as épocas ruins das boas, mas eu não analiso desta forma a parte de noções religiosas. O que a morte faz é simplesmente impossibilita-lo de existir, o que é muito estranho, por que em um segundo você é obrigado a viver em uma realidade e é forçado a ama-la sem direito a pensamentos protestativos, e em outro momento você é arrancado da vida como um ursinho é puxado de uma criança ainda com dentes de leite. No doce mundo da morte não existe exatamente nada. Digo “doce mundo” por que nela, não existem os sofrimentos passados nessa vida, não existem cobranças ou coisas que lhe perturbem, lá também não existem as alegrias e as emoções, mas se percebermos que o anular das coisas ruins tem um valor mais significativo do que a perda dos momentos podemos ver que a morte é algo em que sua neutralidade se torna prazerosa. A face que a maioria das pessoas vê sobre a morte é a face “ruim”, que na verdade não existe. Nessa face às pessoas dizem sofrer por ter o fim do período prazeroso que passaram nessa vida, por não poder saber o que vai acontecer no mundo depois, por todas as nossas lutas e sofrimentos em busca de uma recompensa tornar-se poeira e serem levadas pelo vento, assim como nós seremos, pelo tempo que passamos em vida se tornar um período vazio sem ter um motivo para ter se iniciado, pois do mesmo nada que viemos onde tínhamos paz voltaremos para descansar desse período que surgiu sem ter uma explicação. Na verdade então, a morte é algo neutralmente bom, o eu é bem contraditório, e é fácil entender tudo isso, mas, captar a sua essência é impossível, simplesmente por que nós somos humanos, e quando nossa vida começou em tempos bem remotos, nós recebemos um terrível castigo: o medo da morte. Não só o medo, mas uma repugnância por ela e por tudo que tiver proximidade a suas verdades. Junto a essa repugnância, recebemos como castigo também um amor, uma admiração à vida, o que nos impede de acusa-la e protestar contra ela com nossos sentimentos, por que com nossas palavras podemos dizer tudo.
        O período tímido de minha vida poderia ser anulado sem fazer nenhuma diferença no que vivi ou vou viver, simplesmente por que a prova final pela qual passaremos vai tornar cada escolha que tomamos uma coisa inútil, feitas com alguns erros, simplesmente para tentar adiar essa “prova” e poder saber o que irá se passar nos brilhantes anos seguintes, que serão simplesmente um reflexo do passado, provavelmente com mais isolamentos sociais e tecnologias, para interligar as pessoas com um fio de eletricidade, novamente.
Eu não quero perder tudo, assim como qualquer outra pessoa, não quero perder minhas lutas, por que elas levantam meu ego me mostrando o quando consigo superar, nem minhas recompensas, que definem minhas posses, algo que vem conosco desde períodos primários. Eu não quero morrer!
          Ver tudo o que você ganhou e perdeu serem apagados da historia e escorrer pelos seus dedos como areia sem que você possa segurar parece algo que demonstra fraqueza, ou mostra um desespero para viver até quando a vida resolver arrancar tudo de você, nos últimos segundos, e isso ao parece bom... Mas na verdade, não é uma disputa de orgulho contra a morte, afinal, nada importa, já que todas as nossas verdades podem não valer nada para outra pessoa e nem para nós mesmos, afinal, estamos em constante mudança, e mesmo que a base de nossas culturas se mantenha até o final de nossos tempos, elas morreram junto a nós.
            Provavelmente, nossos descendentes conheceram a teoria básica de nossos conhecimentos, mas eles nunca interpretarão da mesma forma que nós interpretamos as verdades que nossos pais nos contaram e isso faz com que nossa cultura morra conosco no dia que todas as luzes se apagarem.
Essa vida de ironias e contradições é pior que a morte, tornando tudo uma mentira ou uma pergunta duvidosa cuja reposta só se encontre em crenças de um ser divino a morte, que até agora me refiro como um ponto seguro, também pode ser uma mentira. Não se abe nada e nem isso se sabe, por que todas as nossas verdades também poder ser o certo, ou não.
Mas agora vou mudar um pouco o foco do texto. Vocês, queridos parentes que estão lendo esta carta sem entender qual é a finalidade dela e o que tem a ver com o meu corpo morto no chão agora, tem de entender que eu me suicidei simplesmente pelo motivo a cima e espero que não ignorem isso, afinal, eu a fiz simplesmente para justificar o termino de uma vida tão comum e sem terríveis sofrimentos como a minha.
Para finalizar, gostaria de dizer que eu não me suicidei só por que a vida não tem um sentido, mas sim, por que ela é um sofrimento desnecessário, com recompensas ganhas por superar esse sofrimento, inúteis, afinal, um dia, elas serão arrancadas de mim mesmo que eu não queira.




Comentários sobre o texto:

Eu achei bem interessante e exótico o fato do titulo da carta desse suicida ser um apelo para não morrer... Espero que tenham captado a mensagem!
No primeiro paragrafo: Quem nunca teve essa sensação? Principalmente quando se tem um animal de estimação, por exemplo, e o  morrer, ou um parente não muito próximo.
Na frase "mas se percebermos que o anular das coisas ruins tem um valor mais significativo do que a perda dos bons momentos podemos ver que a morte é algo em que sua neutralidade se torna prazerosa" eu quis dizer que, na sua vida, você vive momentos bons e ruins, quando morrer, você não vai ter momentos bons, o que não vai lhe fazer nenhuma diferença e também não terá momentos ruins, o que vai ser bom. Isso torna a morte algo neutralmente bom!
No penúltimo paragrafo, a mudança de foco foi muito radical e direta. Eu acredito que teria ficado melhor caso eu tivesse feito uma pequena transição das informações sobre a vida e morte, até o fato do personagem ter se suicidado, mas achei que dessa forma também ficou legal, afinal, é outo ponto de vista.
O que vocês acharam do texto? Muito dramático não é? Por isso que eu disse, para quem estiver em depressão não ler. 
Se você, que já queria se matar, leu esse texto e se sentiu mais motivado, não se mate, a vida pode não ter um sentido, mas é muito mais prazerosa que a morte apesar de ter sofrimentos! Os problemas sempre passam, e por ter aturado-os sempre será recompensado de alguma forma pela vida! Se desistir assim, vai mostrar que é fracos para as outras pessoas que vão continuar vivas superando os desafios e ganhando prêmios por te-los destruído, alem de perder uma serie de recompensas que poderia ganhar se superasse o desafio que lhe fez tirar a vida! 
Um ultimo recadinho para os futuros suicidas: O destino não está escrito, ele pode ser modificado a qualquer momento, basta que você queira!

16 de abril de 2013

Novo desenho, etapas!

Dessa vez eu fiz um pouco diferente. Eu salvei todas as etapas do desenho para vocês verem como foi faze-lo. Podem clicar na imagem caso queiram amplia-la. (Meu bloqueio criativo acabou, a prova disso é que eu estou postando um desenho)
As etapas:
Como podem ver, eu comecei com um rascunho e depois de terminar de sombrear o vestido e todo o corpo foi que eu comecei a desenhar o rosto e logo depois o cabelo. Da primeira para a segunda etapa vocês podem ver uma diferença na perna, antes eu queria faze-la correndo mas como ficou entranho eu desci a perna mais um pouquinho.










O desenho pronto. Eu acho que o rosto e o cabelo não ficaram os melhores, mas da pro gasto. Não sou muito boa com espadas, então me perdoem caso ela não tenha ficado boa para vocês  O mais interessante é a personagem parece estar mirando na gente para atirar a espada. Bem diferente.

15 de abril de 2013

Novo design e bloqueio criativo!

Oi gente! Mudei o design do meu blog, como vocês devem ter percebido, acho que agora ta mais legal, mais aprimorado, como se tivesse evoluído,  mas esse não vai ser o modelo dele pra sempre, eu ainda vou testar mais muitos outras aparências para ver qual vai me agradar mais e se identificar melhor com o estilo do blog.
Vem por ai mais um texto meu que vou ver se posto hoje ou esses dias . . . ou talvez . . . mês que vem . . . Enfim, eu sou muito imprevisível.
Eu estou passando por uma fase horrível de falta de criatividade, em tudo! Em desenhos, textos, no meu livro, no blog, até nas musicas que eu canto quando estou tomando banho! Mas logo logo essa fase passa. . . Assim espero!
Quando esse bloqueio criativo acabar, eu vou postar aqui um monte de textos e desenhos... acho que esta mais fácil de postar textos, porque meu bloqueio criativo é praticamente baseado na minha preguiça, e os desenhos eu tenho que escanear, os textos eu já faço no pc, é só copiar e colar, mas eu ainda sim tenho que fazer uns comentários sobre eles. . . Enfim. . . Aguardem !

7 de abril de 2013

Novos desenhos, por idades!

Olá gente! Ontem eu fiz mais dois novos desenhos e vou portar eles aqui para vocês!

Eu fiz esse desenho com a intenção de aprender a diferencias as pessoas por idades, depois eu faço pra vocês um desenho ensinando passo a passo como desenhar bebes, adolescentes e adultos.
















Esse desenho, na verdade, é só o pedaço de outro desenho maior que não ficou bom, mas, como essa parte ainda é apresentável, eu resolvi postar pra vocês verem. Eu desenhei esses olhos baseados nos meus que eu estava vendo em um espelhinho quando eu estava no colégio.
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3 de abril de 2013

Aquela realidade!

Eu acho que esse texto ficou com ideias meio fixas e muitas pessoas podem discordar, ou seja, ele é meio "polêmico". Na verdade eu não concordo exatamente com o que a personagem diz (a personagem não sou eu, obviamente), eu só peguei uma ideia minha e exagerei ela um pouco fazendo ela ser muito radical. . . O texto ta meio grande mas vocês aguentam ler ele. . . Pra quem não aguenta, só digo que esta no blog errado!
Uma dica: leiam esse texto analisando as ideias da personagem, afinal, eu não vou explicar as ideias dela, e sim algumas frases que eu achei que o sentido ficou meio aberto.
Esse texto fala de algumas filosofias sobre a nossa existência, porem, mais direcionado ao universo e não a realidades mentais, enfim. . .

Aquela realidade
Quando eles diziam que tudo tinha começado de uma forma tão inusitada quanto uma estrondosa, magnífica e inexplicável explosão e ria de suas mentes cobertas e recheadas de imaturidade, afinal, essa era a explicação mais sensata que suas mentes mais brilhantes poderiam formular. Qualquer outra resposta estava fora de cogitação, pois não possuía nexo nenhum com o que realmente aconteceu. Eles queriam saber e ainda hoje querem, como o tudo que hoje eles conhecem começou; e isso eu posso responder. . .
Eu sei o que eles sentem. . . Eles não sabem como e porque passaram a existir, e sofrem por não saber isso. Alguns preguiçosos e conformistas se ampararam na primeira explicação que encontram, sem nem saber se é verdade, amparados pela resposta de que ninguém conhece a verdade ainda para aquelas perguntas afiadas que dizem “mas por que vocês acreditam nisso?”.
Vocês são medrosos para enfrentar a verdade e se amparam também naquela resposta por ser tão confortável quanto a imortalidade garantida, porque, tem um medo horrendo de acreditar que o fim realmente existe. Eu vou ser mais direta a partir de agora... Tudo que todos vocês digam sobre a suas teorias para explicar como o tudo de vocês começou estão completamente erradas e é isso que importa realmente.
Sou tão leiga quanto vós, leigos. Não sei como o meu tudo começou, mas sei como o de vocês passou a existir. Creio que vos responder como tudo começou não vai adiantar muito, pois vocês juntaram-se a mim, perguntando eternamente como o meu tudo começou, com uma pergunta irrespondível, porque todos aqueles que poderiam nos responder jamais nos contariam.
A uma infinidade de anos atrás, tão longínqua que seja impossível de ser descrita sua data até mesmo com o menor dos números negativos, nasceu o meu universo e não o de vocês. Por um motivo desconhecido que assombra somente a minha existência, nasceu minha civilização. Ela teve sua era pre-histórica, igualmente a vocês atualmente, mas, mesclando a sua imperfeição com seu oposto, construiu um império incondicionalmente extraordinário. Eles, e não “nós”, dominavam todo o universo, desde as estrelas aos buracos negros, e sabiam todos os conhecimentos possíveis, desde o que era a menor coisa do universo até como passamos a existir. Eles tinham todas as formulas possíveis, incluindo a formula da imortalidade, a única pela qual tive tempo de ser contaminada. Tudo era perfeito e não existia mais nada para se descobrir ou fazer, podia-se dizer que eles estavam desesperadas por algo novo, obcecado pelo desejo que qualquer planeta gira-se de forma diferente, do que eles já haviam planejado, mas isso era impossível.
Pode-se dizer que, quando todos estão em “perigo”, surge sem um motivo aparente, um verdadeiro herói, independente de suas formas de salvar todos, sendo ou salvando a mocinha, ou matando-a... Não poderia ser diferente, com a minha civilização. Por mais inteligentes que eles todos fossem, quem imaginaria, que um dia tão perfeito e comum, um ser qualquer ousaria dar um fim definitivo a vida de um outro ser qualquer imortal?
Ainda hoje não entendo o que aconteceu para que logo após o “assassinato da história” ouve-se um pânico indescritível pelas ruas, que não podia resultar em outro fim, se não mais e mais mortes. Parecia que todos queriam o tempo todo se libertar das regras perfeitas e depois daquele grande “líder”, todos passaram a ter coragem suficiente para causar um colapso em nossa civilização. Todos estavam determinado a morte de outras até tornar a situação realmente crítica... Mas porque tão sábios e idiotas?
Não poderia ter sido escolhido um rei melhor que aquele que governava nossa civilização. Encarando todos aqueles animais se destruindo, ele resolveu mudar seu estado de espírito de calmo e sensato para completamente desesperado e descontrolado. Chantageou nossa civilização por séculos destrutivos com uma maquina que, dizia ele, ter potência suficiente para explodir todo o universo.
E foi nesta época tão “perfeita” que eu nasci. Eu havia aprendido a falar recentemente quando fui trancada em uma grande nave espaçosa junto de todos os meus mais queridos pertences e um computador certamente pré-histórico, sozinha.
Sem uma explicação plausível para mim naquela época eu vi tudo do lado de fora consumir-se em chamas, num mero segundo. Só fui entender depois o que havia acontecido graças a inúmeros vídeos feitos por meus pais que explicavam todos os conhecimentos que aquela civilização possuía, que provavelmente eram tantos que, por mais infinito tempo de vida que eu tivesse, jamais terminaria de ver todos.
Eu vi com meus próprios aparelhos visuais o nada. Era como se eu estivesse dentro de uma esfera espelhada que diminuía com uma lentidão hipnotizante. Mas nada existia ao meu redor, nem as chamas diferentes que haviam destruído o universo. Não sei explicar direito o que aconteceu quando aquela esfera estava bem pequena, porque pareceu que ao tocar a parede da minha nave ela aumentou sua velocidade e engolia com uma velocidade cada vez maior a minha nave, até que ela pode engolir o meu computador e eu jamais teria como saber como minha civilização nasceu ou o que é morrer ou existir. O mais estranho é que ela não me engoliu gradativamente, mas sim unicamente, rapidamente e sem uma mínima dor, se não o medo de não saber que destino eu teria. Aquilo foi como entrar em um espelho liquido. Quando finalmente abri os olhos, eu estava ainda sentada no chão da nave mas com a minha frente invertida, comparando com a frente do lado que eu estava sentada antes. Tudo estava “invertido” e ainda dentro da nave, como se nada houvesse acontecido antes. O computador ainda estava ali e eu notei que estava todo intacto, incluindo os vídeos de meus pais.
Se eu não tivesse sido atraída pela janela como um inseto por uma lâmpada acesa, poderia ter visto cerca de mais dez vídeos, mas fiquei horas observando inutilmente aquela paisagem tão impressionante e hipnotizante, o que não me trouxe nenhum lucro.
Aquele espelho estava crescendo cada vez mais e eu notei que conforme se expandia, tornava-se mais escuro, até chegar ao ponto de tornar-se completamente negro. As horas perdidas aprendendo sobre coisas que não existiam mais na tela de um computador pré-histórico, me impediam de ver as mudanças que aquele “espelho” sofria e aprender cada vez mais sobre a existência de tudo. Perdi horas preciosas que poderiam explicar como aquele “espelho negro” havia adquirido tanta distancia recheada por delicados pontinhos brilhantes ao fundo.
Logo quando notei o outro lado da nave já possuía a mesma paisagem incrivelmente bela e contrastantemente simples. Não demorou muito e nuvens coloridas, diferentes de pequenas estrelas, apareceram naquela paisagem com formas e cores exóticas.
Para minha infelicidade e castigo, fui proibida de conseguir mais conhecimentos sobre o seu passado e sobre a realidade que não existira mais, quando o antigo computador teve seu tempo de funcionalidade esgotado. Eu não cheguei nem a saber alguma coisa sobre a morte ou sobre a explicação do que significa existir, muito menos, saber como o meu tudo começou.
Eu não tinha um porque para existir, se não, repassar meus conhecimentos para outras civilizações, mas eu jamais encontrei alguma que os merece-o, muito menos todos vocês, seres pre-historicos bárbaros que possuem um ponto de vista que difere muito de qualquer coisa que minha civilização, símbolo de perfeição, construiu.
Tenho extremas duvidas sobre se vocês conseguirão alguma coisa parecida com algo que minha civilização criou, porque seus limites não  estão distantes de vocês, muito pelo contrario, estão sobre suas cabeças e abaixo de seus narizes, mas mesmo que vocês não consigam evoluir tanto quanto minha civilização, espero que não levem isso como um castigo, mas sim como uma benção, pois se auto destruir por ser grande demais é o maior castigo, simplesmente por perder tudo que criou com tanto sacrifício e tempo.
Vocês são novos e sem nenhum tipo de conhecimento sobre a verdadeira realidade, já que vivem mergulhados em um sonho eterno, sem ter a mínima vontade de se despertar dele e abrirem seus olhos para a verdade, ainda tem muito tempo, assim creio, para mudarem e melhorarem, e quem sabe, algum dia, vocês realmente mereçam saber os segredos daquela realidade que não existe mais.




Comentários sobre o texto:

O "eles" que a personagem se refere no primeiro paragrafo, eu acho que não preciso explicar  mas somos nós... humanos. Ainda no primeiro paragrafo, ela zomba da nossa teoria do universo ter começado com o Big bem, mas ela também diz, que aquela era a nossa melhor teoria, descartando todas as outras que podiam explicar como o universo começou.
No quinto paragrafo, ela diz " . . .eles, e não nós. . .", na verdade, com "eles" ela quis dizer somente as outras pessoas da sua civilização, excluindo ela por ter rancor deles.
No final do texto ela cita que nós estamos mergulhados em um "sonho eterno", o que ela quis dizer na verdade poderia ser trocado por "sonho infantil", mas eu quis deixar um ar de drama. 
Tem muitas criticas nas entre linhas desse texto, principalmente nos parágrafos em que ela se refere a nós e não a sua historia de vida. . .
Agora cabe a vocês, lerem esse texto de novo e analisarem os segredos que eu escondi nas palavras da personagem. . . Boa sorte!


O tudo, o nada. . .!

Esse texto eu fiz a muito tempo. . . hoje, muitas das minhas ideias sobre ele foram aprimoradas, e eu sei como escreve-lo de uma forma melhor, mas não acho que isso seria uma boa ideia pro texto não perder suas características originais, por que se eu faço um texto melhor, vou esquecer o antigo. . .


O tudo, nada.
No mundo do nada, universo dos atos imprevisíveis, o lugar sem paredes ou chão, lugar branco escuro e negro claro, onde o universo não alcança e as leis e objetivos ainda não foram instaladas, tudo corria para a direita, mas o tudo ainda não existia.
Por um milagre irreal e um objetivo sem sentido, uma coisa incapaz de ser chamada de alguém, mas tão capaz quanto, passou a existir como se do nada e mais nada existia, só aquilo, que vagava pelo nada, sem ser capaz de ter um objetivo.
Aquilo que vagou pelo nada por toda a eternidade sem tempo denominou-se “o nada”, e não simplesmente nada.
Como se fosse outro milagre, outra coisa sem motivo de existência surgiu, como se do nada fosse, aquilo chamou-se “o tudo” e criou um objetivo de existência para si, que era construir, com a matéria inexistente, uma outra coisa irritado com o eterno puxar que o universo exercia sobre todos no nada.
O tudo precisava criar uma parede, e isto o fez, no período escuro que considerou dia, sendo logo depois o momento de seu descanso. Enquanto “o tudo” dormia como se morto fosse, “o nada” encontrou a parede e fez um pacto consigo mesmo de que sua existência deixaria de ser necessária caso não cumprisse com seu novo objetivo: destruir a parede do tudo.
No momento que “o tudo” descansava, “o nada” encostou-se de leve na parede e esta desabou com som estrondoso. “o tudo” logo acordou e olhando a situação de sua parede, tornou a construí-la, sendo este se único objetivo de existência. Após se longo trabalho, com um pouco mais de esforço do que da forma anterior, “o tudo” descansou. “o nada” não desistiu de seu objetivo e votou para destruir a parede, tendo êxito somente após um soco extremamente forte nesta.
No próximo momento em que “o tudo” açodou, sua parede estava destruída, mas não seu objetivo. “o tudo” novamente construiu a parede, com mais perfeição que antes. Aquilo tornou-se repetitivo por séculos, porem, a cada dia, “ o tudo” construía uma parede mais forte e “o nada” sentia mais dificuldade em destruí-la.
Certa era, “o nada” teve de levar  um grande aparelho que ele mesmo havia construído para destruir a parede. “o nada” jogou o objeto com toda força e a parede quebrou-se porem, manteve sua base intacta. “o tudo” teve o mesmo trabalho de sempre para reconstruí-la, fazendo-a sempre fica mais e mais forte.
Quando “o nada” resolveu novamente destruir a parede e partiu com seu grande martelo, usou um único golpe, certamente no centro da parede para destruí-la, porem seu martelo partiu-se em milhões de pedaços como se vidro fosse e a parede permaneceu intacta a, desvendando então, a morte do nada, que foi arrastado para o universo, despido de forças e tingiu-o de negro, dando finalmente paz ao tudo.



Comentários sobre o texto:

Acho que eu pequei nele no ponto em que eu tornei o "tudo" e o "nada" seres materiais, tocáveis  assim como a parede e o instrumento que o nada usou. Ele me parece na verdade, uma fabula,  que com personagens que não são animais... Esse texto foi um sucesso quando eu o escrevi.
No primeiro paragrafo eu fiz coisas bem contraditórias pra dar a intenção de que esse "local" em que se passa a historia é bem incompreensível.
No caso, a moral desta "fabula" seria: não desista de seus objetivos, ou coisa assim. Bem motivador!