5 de julho de 2013

Novo texto!

Fiz um novo texto e vou postar aqui!  Ele é narrado em primeira pessoa, mas, como vocês poderão notar, o narrador não sou eu, pois é um homem.
O texto é meio maluco, mas eu achei bem interessante! Tem um toque meio exótico, rápido e delicado, uma combinação que eu achei bem divertida! Ele era um texto mais longo na primeira versão,  mas, com a correção que fiz, ele ficou mais curto, compacto e direto. 
O texto:
                                      Morte ou vida.
                                                                                              25/06/2013
Estava criando meu rumo, minha rota, meu caminho em busca de um objetivo vazio, em busca de viver para sentir o prazer de existir. Eu não tinha como me perder. Criava caminhos no meio do nada que não me levariam para fora do desespero. Achava eu, que morrer me tiraria da escuridão, em vez de levar-me a ela, porém me impediria de correr. Correr de que? De mim talvez. Ou de nada, por nada, assim como o que eu fazia no inicio de meu abrir de olhos.
Notei que estava preso em um conhecimento que me tirou parte da vida, aquela ligada às emoções. Eu sabia coisas demais sobre minha existência, tanto que me perdi no rumo que criava meu mundo e acabei separado de minhas emoções. Onde elas estavam?
Minha vontade, intensamente ligada às coisas que perdi , sumira também. Era a única que impedia-me de parar de correr. Agora lá estava eu, ofegante, parado, pensando naqueles que não tinham um motivo para viver se não glorificar algo inútil, não sei por que aquele assunto, mas me tocara profundamente a mentalidade. Eu poderia sentir pena deles, mas se eu possuísse este sentimento, com certeza sentiria por mim. Foi então que percebi que eu estava calmo. Finalmente em paz.
Minha mente estava desligada, merecia o meu celebrar, mas eu não tinha felicidade suficiente para tal ação. Eu não sentia nada, parecia não existir, via-me imerso em uma paz fenomenal e magnifica.
Passei a me recordar de momentos específicos guardados em minha mente, como aquele que marcava a parte mais ignorante de minha vida, em que eu estava rodeado de pessoas calorosas e cheias de vida. Eu pertencia a eles. Lutava pelo valor das palavras.
No momento que me recordava, poderia ter sentido vergonha daquele passado, porem, eu não pertencia mais ao mundo daqueles que se arrependem. O meu verdadeiro prazer naquela hora, era lembrar, não sentir algo pelas lembranças.
Eu via poeira ao meu redor, pelo chão e ar. Eram minhas memórias. Agora estavam se desprendendo de mim, se espalhando no espaço escuro que eu estava. Eu poderia lutar para tê-las de volta, para não perde-las, mas eu estava fraco demais emocionalmente para conseguir arrumar vontades exatas para coleta-las.
“O que está acontecendo?” Pensava eu em desespero afinal. Havia acordado. Voltei a amar sentir amor, voltei a alegria, voltei às emoções. Vejo aquilo tudo como um pesado, mas eu sei que não foi. Foi um devaneio de minha mente muito real, muito verdadeiro.

Saí de casa. Olhei a rua. Ajoelhei-me perante a perfeição que me encontrava imerso e agradeci a Deus por mais um novo dia sem paz. Morrer era terrível, não queria mais sentir tais faltas de sensações. A vida logo me jogou a mudança intensa da realidade e eu finalmente pude ver o quão bom é ser humano.

Comentários sobre o texto:

No quinto paragrafo o narrador diz que a parte mais ignorante de sua vida foi aquela que ele estava rodeado de pessoas calorosas que lutavam pelo valor das palavras. O conhecimento pelo qual ele diz não possuir naquele período são as noções da morte, que ele julga, no momento atual, saber.
A maioria dos personagens narradores de meus texto são um tanto metidos e arrogantes, mas tudo faz parte de uma característica empregada ao assunto.




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