15 de outubro de 2013

TMJ 62 - Os campeões da Justiça - Minha opinião!

Vou fazer alguns comentários quanto a edição deste mês, mas vou logo avisando que tem alguns spoilers! Se você ainda não leu, leia primeiro e depois mate sua curiosidade com a minha opinião!

Quanto à capa, o que eu achei mais bem feito foi o Toni. De cara eu não o reconheci, mas logo vi que era ele mesmo. Achei que a Mônica está bonita também, dentro nos padrões das capas atuais. O Cebola também, mas sinceramente... Ele não é muito bonito! O fundo ficou bem interessante, mas, as cores não me agradaram (apesar de estarem dentro do tema)!
Agora, quanto à história:
Eu sinceramente gostei! É interessante e não se foca em coisas tão fúteis quanto namoros (apesar de existir sim um ciúme e uma birra por parte do Cebola para derrotar a Mônica)! (É uma revistinha cômica e um tanto infantil, ainda sim se agarrando em coisas fúteis, mas é melhor que muitas outras que já li!).
Bom... De cara nos damos com uma obviedade falsa em que o Toni fica no colégio até mais tarde para alguma coisa com um sorriso maligno, o que nos leva a dois caminhos: Ou ele realmente vai causar o crime em questão, ou ele estava sorrindo para nos dar a entender que vai fazê-lo sem fazer na verdade (o que parece de cara muito mais provável!). Não gosto muito dessa obviedade contraria nos gibis por que não dão suspense, praticamente da a resposta final e parecem nos achar idiotas.
Mas o que me chamou mesmo atenção nesta edição foram as provas que lentamente iam desvendando um mistério improvisado sem antes ocorrer de verdade uma análise do caso e investigação!
A primeira foi a precipitada noção do Cebola de acreditar que realmente havia sido o Toni que havia trocado a cabeça da querida estátua do Licurgo graças ao seu terrível histórico e o fato de ficar no colégio a tarde, diferente do costume.
A falta de conhecimentos do Cebola referente a advocacia e o oposto por parte da Mônica é bem interessante, principalmente por que ela nos expõe pontos da constituição e palavras que eu particularmente não havia antes me deparado.
O discurso da Mônica provando que tudo que o Cebola tinha dito era presunção de culpabilidade parece inicialmente encerrar o julgamento, o que me fez pensar: “o que vai acontecer então nas próximas 60 páginas? Mais intrigas entre Monica e cebola?”. Felizmente o julgamento não se deu por encerrado graças ao professor Rubens com as suas provas coletadas que davam ao Toni mais culpa: Fios loiros de cumprimento longo! O que na opinião da Mônica (defesa do Toni) não parecia dizer muita coisa, afinal outras pessoas também tinham cabelos loiros naquele colégio, porém todos tinham álibis para provar que não haviam estado no colégio no horário do crime.
Denise então aparece amostrada e exagerada com uma foto que havia tirado de quando Toni estava fugindo para provar que ele realmente estava no colégio e que havia depredado a estátua. Logo perceberam que ela estava exagerando e não havia realmente visto tudo acontecer, pois estava em um ponto desfavorável para ver o fato. Essa foi uma parte muito engraçada que remete aos antigos tempos de histórias malucas entre Denise e Mônica na época da turminha (Me lembro de uma, “Lei de Murphy”, que realmente me marcou com desenhos exagerados).
Para piorar a situação do Toni, DC aparece afirmando que ele havia mentido quanto ao fato de estar na biblioteca, afinal ele próprio estava lá e não o viu, somente quando estava saindo. Achei um tanto desnecessário a explicação do Toni para a Mônica de como o Cebola havia momentaneamente convencido o DC a participar do julgamento. Eu particularmente havia reparado aquele detalhe, não precisava daquela explicação para encher linguiça! Felizmente o Franja aparece para fazer uma comparação do DNA do cabelo encontrado pelo professor Rubens e o do Toni que são incompatíveis, o que praticamente encerra o caso.
Eu até fiquei feliz com a prova da parcial inocência do Toni, acho que é por que eu estava torcendo pela Mônica contra o Cebola (sempre metido, que já no inicio achava que ia vencer o caso!).


A previa da edição que havia aparecido no final da revista de número 61 havia dado a entender que Cebola e Mônica iriam trabalhar juntos para descobrir o caso, mas a edição mostrou o contrario. Eu até gostei um pouco da intriga entre os dois, deixou a história movimentada e cheia de reviras voltas.
O estranho mesmo é que o culpado era o professor Licurgo! Por que ele estava comendo um sanduíche sentado sobre a cabeça da estátua? (a explicação foi que ele queria ficar mais tempo próximo dela, o que ainda sim não faz sentido) E por que a substituiu por uma cabeça do ursinho Bilu? (Ele diz que é por que não era um bom escultor... Mas também não faz sentido! Principalmente por ele tê-la esculpido com a lama do pátio recreativo...).
Tinha que ser louco mesmo!
Resumindo: Adorei esta edição, ressaltando o ponto da originalidade, diferente de outras que fizeram paródias descaradas de histórias já conhecidas. Espero que a próxima seja tão boa quanto, pois, se não for, nem vou perder meu tempo ressaltando seus pontos positivos e negativos!

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