O texto é meio maluco, mas eu achei bem interessante! Tem um toque meio exótico, rápido e delicado, uma combinação que eu achei bem divertida! Ele era um texto mais longo na primeira versão, mas, com a correção que fiz, ele ficou mais curto, compacto e direto.
O texto:
Morte ou vida.
25/06/2013
Estava criando
meu rumo, minha rota, meu caminho em busca de um objetivo vazio, em busca de
viver para sentir o prazer de existir. Eu não tinha como me perder. Criava
caminhos no meio do nada que não me levariam para fora do desespero. Achava eu,
que morrer me tiraria da escuridão, em vez de levar-me a ela, porém me
impediria de correr. Correr de que? De mim talvez. Ou de nada, por nada, assim
como o que eu fazia no inicio de meu abrir de olhos.
Notei que
estava preso em um conhecimento que me tirou parte da vida, aquela ligada às
emoções. Eu sabia coisas demais sobre minha existência, tanto que me perdi no
rumo que criava meu mundo e acabei separado de minhas emoções. Onde elas
estavam?
Minha vontade,
intensamente ligada às coisas que perdi , sumira também. Era a única que
impedia-me de parar de correr. Agora lá estava eu, ofegante, parado, pensando
naqueles que não tinham um motivo para viver se não glorificar algo inútil, não
sei por que aquele assunto, mas me tocara profundamente a mentalidade. Eu
poderia sentir pena deles, mas se eu possuísse este sentimento, com certeza
sentiria por mim. Foi então que percebi que eu estava calmo. Finalmente em paz.
Minha mente
estava desligada, merecia o meu celebrar, mas eu não tinha felicidade
suficiente para tal ação. Eu não sentia nada, parecia não existir, via-me
imerso em uma paz fenomenal e magnifica.
Passei a me
recordar de momentos específicos guardados em minha mente, como aquele que
marcava a parte mais ignorante de minha vida, em que eu estava rodeado de
pessoas calorosas e cheias de vida. Eu pertencia a eles. Lutava pelo valor das
palavras.
No momento que
me recordava, poderia ter sentido vergonha daquele passado, porem, eu não pertencia
mais ao mundo daqueles que se arrependem. O meu verdadeiro prazer naquela hora,
era lembrar, não sentir algo pelas lembranças.
Eu via poeira
ao meu redor, pelo chão e ar. Eram minhas memórias. Agora estavam se
desprendendo de mim, se espalhando no espaço escuro que eu estava. Eu poderia
lutar para tê-las de volta, para não perde-las, mas eu estava fraco demais
emocionalmente para conseguir arrumar vontades exatas para coleta-las.
“O que está
acontecendo?” Pensava eu em desespero afinal. Havia acordado. Voltei a amar
sentir amor, voltei a alegria, voltei às emoções. Vejo aquilo tudo como um
pesado, mas eu sei que não foi. Foi um devaneio de minha mente muito real,
muito verdadeiro.
Saí de casa.
Olhei a rua. Ajoelhei-me perante a perfeição que me encontrava imerso e
agradeci a Deus por mais um novo dia sem paz. Morrer era terrível, não queria
mais sentir tais faltas de sensações. A vida logo me jogou a mudança intensa da
realidade e eu finalmente pude ver o quão bom é ser humano.
Comentários sobre o texto:
No quinto paragrafo o narrador diz que a parte mais ignorante de sua vida foi aquela que ele estava rodeado de pessoas calorosas que lutavam pelo valor das palavras. O conhecimento pelo qual ele diz não possuir naquele período são as noções da morte, que ele julga, no momento atual, saber.
A maioria dos personagens narradores de meus texto são um tanto metidos e arrogantes, mas tudo faz parte de uma característica empregada ao assunto.
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