Uma
trabalhadora diferente
Presto
meus serviços a mulheres e homens,
Não
preciso nem de seus telefones.
Faço
o melhor que posso para todos,
Mas
sou querida por poucos.
Mesmo
não sendo querida
Todos
me ligam
Somente
para saber a hora que eu vou chegar
Mas
eu não atendo as ligações
Porque
eu não tenho telefone
Muito
menos Smartphone
Meu
trabalho é uma obrigação
Eu
cobro sem perdão
Todos
os dias estou em vários lugares ao mesmo tempo,
Vendo
várias pessoas chorarem aos meus pés.
Eu
simplesmente não sou cobradora,
Nem
sou de nenhuma operadora,
Não
sou professora, Nem sou militar
Afinal,
só sei cantar o hino do azar.
Eu
levo todos comigo
Mas
nenhum é meu amigo
Dizem
que eu sou cruel
Mas
eu vivo nas portas do céu.
Ninguém
me entende
Mas
isso não me surpreende
Eu
sou difícil de se aceitar
Mas
pior será para aquele que me recusar
Meu
nome poucos sabem qual é
Sempre
que eu o falo poucos ficam de pé
Todos
se ajoelham diante de mim
e
dizem que não querem seu fim.
Meu
nome é de acordo com a minha profissão
Afinal,
só nasci para isso, então...
Prazer,
morte...
E
você?
Comentários sobre o texto:
Nesse texto eu acho que eu estava realmente sem ideias em algumas das rimas, tanto é que eu só conseguia me lembrar de palavras como telefone, Smartphone, celular ou algo do tipo...
Mas, em compensação, eu achei que outras rimas ficaram realmente muito legais, dando pra morte a imagem de um ser que só cumpre suas obrigações e que por esse trabalho é levada como um ser das trevas, odiada por muitos, não que ela não seja, mas eu acabei ficando com pena... Que era exatamente a imagem que eu queria passar sobre ela!
Fiquei um pouco triste por não ter tido ideias para a ultima rima, já que no final, eu sempre gosto de caprichar e deixar a estrofe com muita enfase, mas, dessa vez não deu ... Eu supero.
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